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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Acreditação é garantia de qualidade em saúde


Além de melhorar o atendimento, normatização ajuda a enxugar custos

Preocupação com qualidade na saúde deixa de ser  bandeira de marketing  de  grandes  laboratórios e hospitais  e passa a integrar  estratégias de  economia. De acordo  com especialistas, normatizar as  instituições causa  impacto positivo na sustentabilidade e  pode refletir na  diminuição dos gastos  Foto: Divulgação
Em quase 15 anos de atuação, o Sistema Brasileiro de Acreditação concedeu mais de 600 certificações e recertificações. Atualmente, 285 organizações possuem o certificado válida, entre hospitais, clínicas, hemocentros e laboratórios. O último ano registrou crescimento com cerca de 400 novos estabelecimentos em fase de certificação.
Quem informa é Rubens Covello, superintendente do IQG, uma das oito instituições acreditadoras credenciadas pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) para realizar a certificação dos estabelecimentos de saúde existentes no País.
Ele acredita que o crescimento registrado nos últimos meses é uma demonstração do aumento da percepção do papel da certificação no País, que deixou de ser vista apenas como uma ferramenta de marketing e de disputa de clientes, alcançando a dimensão mais ampla de instrumento de sustentabilidade do setor de saúde.
“Em um primeiro momento a certificação melhora a qualidade dos serviços prestados e reduz incidência de erros médicos. Mas em um segundo momento reduz também o retrabalho - ou a necessidade de refazer procedimentos - eliminando os desperdícios e permitindo racionalização dos custos, maior aproveitamento dos recursos e melhor administração dos estabelecimentos”, esclarece Covello.
Conforme o superintendente do IQG, o mercado amadureceu e percebeu que a acreditação é uma ferramenta importante para a sobrevivência das instituições de saúde, tanto no que se refere à disputa de mercado como na garantia da segurança do paciente.
“A partir do momento em que se normatiza a instituição vai haver um impacto na sua sustentabilidade e isso tem reflexos também nos custos finais, que tendem a diminuir por eliminar o desperdício”.
Menos erros – O foco principal é a segurança do paciente, que começa com a identificação dos processos para orientar a organização dos protocolos, normas, rotinas e manuais criando procedimentos que reduzem a incidência e a variabilidade dos erros,” descreve.

“A acreditação é diferente do selo de qualidade, que é voltado para o produto, pois foi desenhada para os serviços e o sistema de saúde”, afirma.
Ele defende ainda que são mais de 100 programas desenvolvidos no mundo todo nos últimos 50 anos. Segundo Covello, dificilmente existe um país na Europa, por exemplo, que não faça parte de pelo menos um deles”, afirma.

Saiba mais

Confederação Brasileira de Acreditação - www.cbacred.org.br
Organização Nacional de Acreditação - www.ona.org.br
Consórcio Brasileiro de Acreditação - www.cbacred.org.br
Inmetro - www.inmetro.gov.br/credenciamento
Anvisa - www.anvisa.gov.br/servicosaude/acreditacao

Fonte: Jornal O fluminense

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