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sábado, 30 de julho de 2011

Segurança do Paciente


Criar mecanismos e ações que melhorem a segurança do paciente. Com essa proposta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou, em 2005, a Aliança Internacional para Segurança do Paciente e identificou seis áreas de atuação, entre elas o desenvolvimento de soluções para a segurança do paciente. O objetivo é que hospitais de todo o mundo adotem uma série de protocolos a serem aplicados antes, durante e após as cirurgias, reduzindo a margem de erros em medicina, tanto em relação à administração de medicamentos como no que diz respeito aos procedimentos realizados nos centros cirúrgicos.

Essas seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente são soluções cuja finalidade é promover melhorias específicas em áreas problemáticas na assistência:

Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente. O objetivo é evitar falhas no processo de identificação dos pacientes, que podem causar erros graves, como a administração de medicamentos e cirurgias em pacientes “errados”. Recomenda-se utilizar pelo menos, duas formas de identificação do paciente, por exemplo, nome completo e conferência da pulseira de identificação.

Meta 2 - Melhorar a efetividade da comunicação entre profissionais da assistência, certificando-se de que o profissional que recebeu uma ordem verbal ou telefônica tenha compreendido todas as orientações. A finalidade é diminuir erros de comunicação entre os profissionais da assistência que possam causar danos aos pacientes.

Meta 3 - Melhorar a segurança de medicações de alta vigilância (high-alert medications). A idéia é que sejam adotadas práticas que garantam a utilização correta de medicações classificadas como de alto risco, como as soluções de eletrólitos em altas concentrações para uso endovenoso.

Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto. A aplicação de um checklist antes e após a cirurgia corrige falhas e erros previsíveis, que ocorrem decorrentes de falhas na comunicação e na informação.

Meta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde. A OMS estima que entre 5% e 10% dos pacientes admitidos em hospitais adquirem uma ou mais infecções. Uma estratégia simples, de baixo custo e alto impacto, é o correto e permanente ato de higienizar as mãos, que deve ser executado por todos os profissionais de saúde.



Meta 6 - Reduzir o risco de lesões ao paciente, decorrentes de quedas. Alteração do estado mental, distúrbio neurológico, prejuízo do equilíbrio, déficit sensitivo, queda anterior, urgência urinária ou intestinal, medicamentos que alteram o sistema nervoso central, e pacientes infantis ou com idade superior a 60 anos são fatores que podem contribuir para o risco de quedas. A equipe multidisciplinar deve reconhecer as situações de risco, colaborar na orientação dos pacientes e acompanhantes e adotar medidas para prevenir a ocorrência de quedas. Avaliar o paciente quanto ao risco de queda e registrar no prontuário diariamente, além de intensificar a atenção aos pacientes que estão em uso de sedativos, são algumas das medidas de prevenção.


Organizações empenhadas na busca da qualidade dos serviços de saúde: e, também, boas referências de pesquisa sobre o tema:
Fonte: Rede Cancer,    OFFSHORE BRASIL

terça-feira, 26 de julho de 2011

OMS: ir ao hospital é mais arriscado do que viajar de avião


OMS: ir ao hospital é mais arriscado do que viajar de avião


Milhões morrem todos os anos por erros médicos ou infecções hospitalares

Risco hospitalar: infecções e erros médicos representam um risco sério à saúde do paciente


Dar entrada em um hospital é muito mais arriscado do que fazer uma viagem de avião. De acordo com dados da Organização de Mundial de Saúde (OMS), milhões de pessoas morrem todos os anos em função de erros médicos e infecções adquiridas em hospitais. Os ricos de morrer são de um para 300, enquanto em um acidente aéreo ele seria de um em 10 milhões de passageiros.
“Já as chances de acontecer um erro médico são de uma em dez. Isso demonstra que a saúde, em geral, ainda tem um longo caminho a percorrer”, diz Liam Donaldson, da OMS. Mais de 50% das infecções adquiridas dentro de um hospital, por exemplo, poderiam ser prevenidas se os profissionais de saúde lavassem as mãos com sabão e água ou com uma loção à base de álcool antes de tratar os pacientes.
De cada 100 pacientes hospitalizados em um determinado momento, sete (em países desenvolvidos) e dez (em países em desenvolvimento) irão adquirir ao menos uma infecção associada ao tratamento médico. “Quanto mais tempo o paciente fica na UTI, maiores são os riscos de ele adquirir uma infecção”, alerta a OMS. Dispositivos médicos, como cateteres urinários e ventiladores, estão associados com altos índices de infecção.
Negócio de 'alto risco' - Todos os anos, nos Estados Unidos, 1,7 milhão de infecções são adquiridas em hospitais, causando 100.000 mortes. O índice é muito mais elevado do que na Europa, onde 4,5 milhões de infecções causam 37.000 mortes, de acordo com a OMS.
“A saúde é, inevitavelmente, um negócio de alto risco, porque as pessoas estão doentes, e os cuidados de saúde modernos são feitos de maneira rápida, em um ambiente de alta pressão que envolve muita tecnologia complexa e muitas pessoas”, diz Donaldson. Uma operação cardíaca, por exemplo, pode envolver uma equipe de até 60 pessoas, quase o necessário para executar um jato.
De acordo com Benedetta Allegranzi, da OMS, os riscos são ainda mais altos em países em desenvolvimento, com cerca de 15% dos pacientes adquirindo infecções. “O risco é realmente mais alto em áreas de risco dos hospitais, principalmente UTIs e unidades neonatais de países em desenvolvimento.”
Prevenção - Cerca de 100.000 hospitais pelo mundo adotaram a lista de controle de segurança emitida pela OMS, que, segundo a agência, tem reduzido complicações cirúrgicas em 33% e mortes em 50%. Se fosse usada em todo o mundo, essa lista de controle poderia prevenir cerca de 500.000 mortes todos os anos. “Francamente, se eu fosse fazer uma operação amanhã, gostaria que ela fosse feita em um hospital que usasse essa lista de controle”, diz Donaldson.
VEJA.COM (Com agência Reuters)

Não tem Solução, o caminho é unico: Prevenção
O método é o Gerenciamento de risco
E o sucesso é o envolvimento de profissionais, pacientes e toda a sociedade.
Marcos Reis

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Novas regras para produtoras de gases medicinais


Novas regras para empresas produtoras de gases medicinais


(13/07/2011 11:40:00)
RDC 32/2011 estabelece os critérios mínimos que devem ser cumpridos por estas empresas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, na última quinta-feira (7), regras para concessão de autorização de funcionamento de empresas fabricantes e envasadoras de gases medicinais. A RDC 32/2011 estabelece os critérios mínimos que devem ser cumpridos por estas empresas.

De acordo com a resolução, elas devem possuir um programa de treinamento que aborde as Boas Práticas de Fabricação de gases medicinais para os funcionários que atuam nas atividades de produção. Um programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) estruturado nos termos das normas vigentes publicadas pelo Ministério do Trabalho é outra exigência.

As áreas produtivas, por exemplo, deverão ter estrutura e dimensões adequadas que facilitem o fluxo racional de produção, para evitar a mistura, a contaminação e a contaminação cruzada entre as diferentes matérias–primas, materiais e produtos. Os equipamentos de segurança, como extintores e mangueiras contra incêndio, deverão estar disponíveis e instalados em locais apropriados e devidamente identificados.

O que são

Gases medicinais são gases ou mistura de gases destinados a entrar em contato direto com o organismo humano para fins de diagnóstico médico, tratamento ou prevenção de doenças e também para restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas. O oxigênio, por exemplo, é o mais utilizado nos serviços de saúde atualmente. É indicado no tratamento da enxaqueca, úlceras de pele, feridas, insuficiência respiratória, além de ser usado, também, como coadjuvante em anestesias.

Detentores de características específicas, os gases medicinais são de ampla comercialização e utilizados há décadas. O texto desta resolução normatiza a infraestrutura física, e as questões relativas à pessoal, equipamentos, sistemas e procedimentos que a empresa deve possuir para solicitar a concessão da autorização de funcionamento.

Prazo

As empresas fabricantes e envasadoras de gases medicinais têm até o dia 31 de dezembro de 2012 para obter a Autorização de Funcionamento (AFE). A partir da obtenção da AFE, serão concedidos mais 24 meses para a obtenção do Certificado de Boas Práticas de Fabricação. Essa medida é válida tanto para os fabricantes de gases medicinais quanto para aquelas empresas que, mesmo sem realizar o processo completo, participam do controle ou elaboração de alguma etapa do processo, como o envase (enchimento) de cilindros, tanques criogênicos e caminhões-tanque.
| Eugenio de Lima e Pitella Advogados
Fonte: Anvisa

sábado, 16 de julho de 2011

Resolução que dispõe sobre os requisitos necessários ao funcionamento de serviços de endoscopia


Agência Nacional de Vigilância Sanitária - www.anvisa.gov.br
Consulta Pública nº 30, de 17 de junho de 2011 - D.O.U de 01/07/2011

Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de sessenta (60)
dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta de Resolução que dispõe sobre
os requisitos necessários ao funcionamento de serviços de endoscopia com via de acesso ao organismo
por orifícios exclusivamente naturais e dá outras providências, em Anexo.


Acesse e participe

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Soluções para segurança do paciente



Soluções para segurança do paciente
Qualquer projeto ou intervenção que demonstre a capacidade de impedir ou atenuar os danos causados ao paciente decorrentes dos processos de cuidado saúde.
Aliança Mundial para Segurança do Paciente
Identificação e        priorização dos problemas de segurança a serem abordados, além da análise das soluções já existentes que pudessem ser adotadas, adaptadas ou desenvolvidas a nível mundial.