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terça-feira, 28 de junho de 2011

Hipotermia: com o uso da técnica, cerca de 30% dos pacientes que tiveram uma parada cardíaca conseguem sobreviver sem sequelas


Até setembro, hipotermina será incluída na lista de procedimentos em pacientes com parada cardíaca 


Hipotermia: com o uso da técnica, cerca de 30% dos pacientes que tiveram uma parada cardíaca conseguem sobreviver sem sequelas
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está finalizando o consenso brasileiro que vai incluir o uso da hipotermia terapêutica no tratamento de pacientes que estão em parada cardíaca. O objetivo é evitar sequelas neurológicas. A diretriz da Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (Ilcor) foi publicada em outubro do ano passado. Desde então, cardiologistas brasileiros estão preparando o documento que vai servir de guia para os hospitais do país. A publicação nacional ocorrerá em setembro.
A técnica consiste em resfriar a temperatura do paciente a 32ºC durante 24 horas — a temperatura média do corpo humano é de cerca de 36,5ºC. O paciente recebe bolsas de gelo na região do pescoço, das axilas e do abdome, além de soro gelado na veia. A temperatura é controlada por meio de um termômetro endovenoso para evitar erros, uma vez que ela não pode ser inferior a 32ºC para o paciente não correr risco de entrar em choque térmico. O aquecimento do corpo é feito espontaneamente, apenas retirando as bolsas de gelo.
Mais importante do que induzir a pessoa à hipotermia é manter a temperatura correta. Por isso, é fundamental que as equipes sejam bem treinadas. “Vamos publicar o consenso e isso requer educação continuada”, diz o cardiologista Sérgio Timmerman, diretor do laboratório de treinamento em emergências cardiovasculares do Instituto do Coração (Incor) e responsável pelo texto do consenso.
A partir da publicação do consenso, a hipotermia passará a ser oficialmente considerada mais uma arma terapêutica no tratamento desses pacientes. “O maior desafio será encontrar formas de colocar isso em prática nos hospitais”, diz o médico intensivista Agnaldo Pispico, diretor do Centro de Treinamento da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
De acordo com Pispico, quando o paciente entra em parada cardíaca, o cérebro sofre por causa da falta de oxigênio. Estudos internacionais apontam que o frio provocado pela hipotermia reduz o metabolismo cerebral e evita o desgaste celular — o que diminui o risco de sequelas.
Em geral, cerca de 30% dos pacientes sobrevivem sem sequelas. Sem o uso da técnica, no entanto, os resultados costumam ser bem piores: estima-se que entre 60% e 90% dos pacientes morrem logo após sofrer a parada. Dos que sobrevivem, cerca de 80% ficam com sequelas neurológicas graves.

domingo, 19 de junho de 2011

Manual de dimensionamento de pessoal - COREN-SP


"Os aspectos quantitativos dos profissionais de enfermagem nas instituições de saúde são enfatizados para que haja a garantia da segurança e da qualidade de assistência ao cliente e a continuidade da vigília perante a diversidade de atuação nos cuidados e na atenção da equipe de enfermagem."
Enf. Lidia Demeneghi

terça-feira, 14 de junho de 2011

Colômbia em alerta por suspeita de caso de 'E.coli' mortal


Placa de Petri com meio de cultura e estirpes de bactérias E. coli enterohemorrágica (EHEC), em hospital universitário na Alemanha"As autoridades sanitárias dos departamentos colombianos de Córdoba e Antioquia estão em estado de alerta por causa de um paciente infectado com uma variante desconhecida da bactéria E. coli. 'Não se estabeleceu exatamente qual é o tipo de bactéria', disse uma fonte da Secretaria de Saúde de Montería, capital do departamento de Córdoba, ao noroeste da Colômbia. A variante hemorrágica da E. coli provocou a morte a 34 pessoas na Alemanha e de uma na Suécia."

domingo, 12 de junho de 2011

São Paulo proíbe uso de jaleco fora do hospital


Em São Paulo, os médicos estão proibidos de usar jaleco fora do ambiente de trabalho. Quem desrespeitar a lei estadual, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado, está sujeito à multa de 174,50 reais. O valor dobra em caso de reincidência. O objetivo é impedir que os jalecos sirvam de fonte e veículo de transmissão de micro-organismos.Mas as chances de se tornar “letra morta” são grandes. Ainda não está definido quais são as formas de fiscalização e de aplicação da multa. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, por enquanto, a infração à legislação não terá efeito punitivo. A Secretaria ainda afirma que será realizada uma campanha de conscientização e adesão à lei.



Estudo  Uma pesquisa publicada em setembro do ano passado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) mostrou a presença maciça de bactérias em jalecos médicos. Foram analisados, por duas pesquisadoras, 48 alunos que utilizavam jaleco. Os resultados foram alarmantes: 95,8% estavam contaminados. Entre as bactérias encontradas, havia aStaphylococcus aureus, principal responsável pelas infecções hospitalares.Em São Paulo, os médicos estão proibidos de usar jaleco fora do ambiente de trabalho. Quem desrespeitar a lei estadual, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado, está sujeito à multa de 174,50 reais. O valor dobra em caso de reincidência. O objetivo é impedir que os jalecos sirvam de fonte e veículo de transmissão de micro-organismos.




A lei que veta o uso externo de equipamentos de proteção individual foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado, à multa - estipulada em 10 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), ou seja, R$174,50, atualmente.

Estratégias para a Prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Saiba a diferença entre medicamentos de referência, similares e genéricos

Quando um medicamento inovador é registrado no País, chamamos esse medicamento de “referência”. A eficácia, segurança e qualidade desses medicamentos são comprovados cientificamente, no momento do registro junto à Anvisa. Como os laboratórios farmacêuticos investem anos em pesquisas para desenvolvê-los, têm exclusividade sobre a comercialização da fórmula durante o período de patente. “A patente pode durar entre 10 e 20 anos”, 

Após a expiração da patente, abre-se a porta para a produção de medicamentos genéricos. O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país. “São feitos testes em pacientes que tomam remédios de referência e genéricos, e é feito o exame de sangue dessas pessoas. Em seguida, analisamos se os efeitos deste remédio no organismo são os mesmos” ressaltou Barbano em resposta à pergunta feita pela apresentadora Ana Maria Braga.
O genérico é intercambiável com o medicamento de referência.  A segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico é assegurada por testes de bioequivalência apresentados à Anvisa. Essa intercambialidade somente poderá ser realizada pelo farmacêutico responsável.
Na embalagem dos genéricos deve estar escrito "Medicamento Genérico" dentro de uma tarja amarela. Como os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento. O preço do medicamento genérico é 35% menor pois os fabricantes de medicamentos genéricos não necessitam fazer investimentos em pesquisas para o seu desenvolvimento, visto que as formulações já estão definidas pelos medicamentos de referência. Outro motivo para os preços reduzidos dos genéricos diz respeito ao marketing. Os seus fabricantes não necessitam fazer propaganda, pois não há marca a ser divulgada.
Similares – Além dos medicamentos de referência e os genéricos, há a categoria dos medicamentos similares. De acordo com a definição legal, medicamento similar é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, mas pode diferir em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Os medicamentos genéricos e similares podem ser considerados “cópias” do medicamento de referência. Para o registro de ambos medicamentos, genérico e similar, há obrigatoriedade de apresentação dos estudos de biodisponibilidade relativa e equivalência farmacêutica. Desde sua criação, o medicamento genérico já tinha como obrigatoriedade a apresentação dos testes de bioequivalência, enquanto a obrigatoriedade de tais testes para medicamentos similares foi a partir de 2003.  Até 2014 todos os medicamentos similares já terão a comprovação da biodisponibilidde relativa.


Fonte: ANVISA - Agencia Nacional de Vigilância Sanitária

Ministério da Saúde e Anvisa divulgam esclarecimentos sobre E. coli


O Ministério da Saúde e a Anvisa divulgaram nesta sexta-feira (3/6) uma nota técnica com esclarecimentos sobre o surto por bactéria E. coli ocorrido na Europa. De acordo com as primeiras orientações, se trata de um cepa rara da bactéria e as informações estão sendo acompanhadas em tempo real pelas autoridades brasileiras. Até o momento não serão adotadas medidas restritivas pela Anvisa. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil não importa os três alimentos atualmente indicados como mais prováveis fontes da contaminação.
Quanto aos alimentos em conserva importados da Europa, deve-se esclarecer que esses alimentos não estão comumente associados a surtos dessa natureza. Para os viajantes que estejam se dirigindo à Alemanha, é recomendável evitar consumir vegetais crus, em especial, pepinos, tomates e alfaces, até que a origem do surto seja confirmada. Além disso, os viajantes devem estar atentos a outras recomendações das autoridades alemãs.