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quinta-feira, 26 de maio de 2011

O IMPOSSÍVEL É POSSÍVEL




O IMPOSSÍVEL É POSSÍVEL
Desde a morte de Tancredo Neves em 1985 que a famigerada infecção hospitalar é notícia em nosso país e vira e mexe encontramos na mídia referências ao assunto. Durante décadas, porém, hospitais em todo o Brasil e em todo o mundo produziram milhões de dados estatísticos e atacaram pontualmente "surtos" de infecção hospitalar. Especialistas, mesmo os mais renomados, acreditavam, e muitos ainda acreditam que a infecção hospitalar estará sempre presente entre nós. É comum nos relatórios (quase secretos) das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar encontrarmos expressões do tipo: nossa incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) está no nível endêmico.
Foram necessárias décadas para que começássemos a despertar para o fato que ninguém é internado em um hospital para adquirir uma PAV e que a ocorrência de pneumonia hospitalar em um paciente, mesmo que de alto risco, é um evento adverso que não tem, ou pelo menos não deveria ter um "nível endêmico". Foi apenas com o surgimento do relatório "To Err is Human" e a seguir com o surgimento da Campanha 5 Milhões de vidas que passamos a entender, ainda que com grandes dificuldades, que o único nível endêmico aceitável para a incidência de PAV é zero.


Mesmo assim, muitos (todos) acreditavam que isso era impossível, jamais conseguiríamos atingir nível zero na incidência de infecções hospitalares. Mais uma vez a ciência nos surpreendeu. Com a publicação dos resultados dos primeiros 18 meses da Campanha 100.000 vidas (predecessora da Campanha 5 Milhões de vidas) descobrimos que alguns hospitais conseguiram atravessar um ano sem nenhum caso de pneumonia associada à ventilação mecânica.



Recentemente, o Institute for Healthcare Improvement publicou novos resultados: mais de 65 hospitais estão há mais de um ano sem nenhum caso de PAV e o Community Hospital East em Indianápolis está há 25 meses livre dessa doença altamente letal.



Diante de dados tão contundentes, é necessário que esse novo paradigma se difunda e que os gestores hospitalares descubram que o impossível é possível. Talvez em alguns anos ou em poucas décadas, sejamos capazes de nos referir à infecção hospitalar como uma das mazelas do passado, como é para nós a Peste que no Século XIV dizimou milhões de vidas humanas.

domingo, 22 de maio de 2011

Porque implantar cirurgia segura?


Vale a pena?

Pacientes morrem por falta de equipamentos em hospital de Cuiabá



Manoel de Souza Neto morreu antes de fazer uma cirurgia, que foi adiada por Manoel de Souza Neto morreu antes de fazer uma cirurgia, que foi adiada por falta de equipamentos no Hospital Municipal de Cuiabá. Outro homem também faleceu pelo mesmo problema. Médicos já haviam denunciado a estrutura precária do pronto-socorro.falta de equipamentos no Hospital Municipal de Cuiabá. Outro homem também faleceu pelo mesmo problema. Médicos já haviam denunciado a estrutura precária do pronto-socorro.



Em uma pagina do jornal encontramos varias manchetes de escândalos envolvendo desvio de verbas, superfaturamento, a grande mobilização dos governos para “Viabilizar” as grandes competições copa e olimpíadas, ou “Viabilizar novas oportunidades de desvios, em outra encontramos pacientes morrendo por absoluta falta de recursos, falta de vagas, equipamentos, médicos, enfim falta de tudo...
Até quando?
Até quando vamos aceitar a política do Pão e Circo?


Marcos Reis

domingo, 15 de maio de 2011

Protocolo pretende aumentar segurança em cirurgias plásticas e reduzir queixas


Cirurgia plástica: Conselho Federal de Medicina quer afastar médicos não especializados da áreaO Brasil só está atrás dos Estados Unidos no ranking mundial de cirurgias plásticas. Em 2009, foram mais de 640.000 procedimentos no país. O implante de silicone é o mais procurado, seguido da lipoaspiração. Muitos pacientes, contudo, saem insatisfeitos do consultório médico. Tendo em vista o avanço do número de reclamações de pessoas que se submeteram a cirurgias plásticas, o Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou nesta quinta-feira um protocolo que deverá ser preenchido pelo cirurgião com todos os detalhes dos procedimentos adotados do pré ao pós-operatório. O CFM quer inibir a ação de médicos que não estejam qualificados para realizar cirurgias plásticas. Entre as várias informações que os médicos precisarão preencher estão suas qualificações.

Soluções Para Segurança do Paciente


sábado, 14 de maio de 2011

Vídeo cirurgia segura- Ingles


Higienização das mãos em Serviços de Saúde


Atualmente, programas que enfocam a segurança no cuidado do paciente nos serviços de saúde tratam como prioridade o tema higienização das mãos, a exemplo da “Aliança Mundial para Segurança do Paciente”, iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), firmada com vários países, desde 2004. Embora a higienização das mãos seja a medida mais importante e reconhecida há muitos anos na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde, colocá-la em prática consiste em uma tarefa complexa e difícil.

Erro de medicação: importância da notificação no gerenciamento da segurança do paciente


A notificação dos erros de medicação é um instrumento importante para o gerenciamento da qualidade da assistência e segurança do paciente. Este estudo objetivou verificar junto à equipe de enfermagem o seu entendimento do que é um erro de medicação e apresentar a sua opinião quanto à notificação deste evento. Foi realizada um survey descritivo/exploratória com 89 profissionais cujos resultados demonstraram uma ausência de uniformidade na compreensão do que é um erro de medicação e quando ele deve ser notificado ao médico ou preenchido o relatório de ocorrências. Concluímos que há necessidade de se desenvolver programas  educacionais que elucidem o que são os erros de medicação, discutindo cenários para entender as causas do problema com propostas de melhoria

Bohomol E, Ramos LH. Erro de medicação: importância da notificação no gerenciamento da segurança do paciente. Rev Bras Enferm 2007 jan-fev; 60(1):32-6